O Jornal Nacional destaca a atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT) na investigação sobre as denúncias de irregularidades na contratação de cubanos no programa Mais Médicos. A reportagem revela que a Organização Panamericana da Saúde (Opas), que realiza o repasse dos salários do governo brasileiro para o Cuba, é representada por um cubano. A própria Opas admitiu que tem acordos de cooperação com diversos países, mas não com as mesmas características do Mais Médicos. Na França e no Chile, por exemplo, médicos cubanos recebem o salário integral e sem acordo de cooperação internacional. A entidade também se negou a dar informações sobre o contrato ao Ministério Público do Trabalho, que está investigando o programa. “O que nos interessa aqui nesse inquérito é a legislação nacional, e ela não possibilita esse tratamento desigual e não possibilita pretender-se aplicar no Brasil legislação de Cuba”, declara Sebastião Caixeta, procurador do MPT. O Ministério Público do Trabalho deve terminar essa investigação nos próximos 15 dias. A ideia é estabelecer mudanças em acordo com o governo. E, se isso não resolver, o MPT vai recorrer à Justiça para garantir direitos trabalhistas dos médicos. Assista à reportagem