“A mulher fia o filho
No silêncio do corpo
inaugura-se: mãe.
O ventre: curvatura de sol
levantando-se
em mansidão de horizonte.
De si própria se esquece:
tecelã da rosa que já
aflora
em crescimento lento
no seu sangue.”
Mãe, poema de Zila Mamede;
Exercício da Palavra, 1975.
Tela de Cândido Portinari, 1936.
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