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The True Cost (documentário)

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Aqui vai mais uma dica de filme que está no Netflix. The True Cost é daqueles documentários que vasculham o tema, abrem-no de dentro para fora, e expõe suas entranhas em praça pública. O filme questiona a indústria da moda a partir de uma pergunta simples: como a roupa pode ser tão barata atualmente? O filme passa então a mostrar o verdadeiro custo da chamada “fast fashion”, o estilo de moda realizado ultimamente. É um belo tapa na nossa cara, para acordarmos e sabermos o custo humano e ambiental estimulado pela indústria da moda. A transformação da roupa de bem de uso para bem de consumo é o centro de tudo, e a descartabilidade, das roupas e dos seres humanos, parece ser um sinal de nossos tempos. Entretanto, o filme deixa a mensagem que podemos ser mais conscientes e fazer a “fashion revolution”.

O link do site do filme também é interessante para ver outras entrevistas e saber como participar dessa revolução na moda:

http://truecostmovie.com/

Fonte: Blog do Rodrigo Carelli

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Trabalho Legal nº 171 (2016): “Identidades roubadas”

trabalho Legal - vinhetaTrabalho Legal nº 171 (2016) mostra reportagem sobre as terríveis condições de trabalho de jovens na produção de castanhas no Nordeste do Brasil

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Trabalhadores Migrantes – Escravos do Etanol

 
“O documentário mostra a engrenagem do sistema de exploração sofrida pelos cortadores de cana, que começa quando eles iniciam uma longa e precária viagem a partir de várias regiões pobres do país até os cultivos de cana. No lugar do paraíso prometido, a dura realidade dos canaviais: superlotação em barracas compartilhadas, baixa remuneração e calor insuportável.”

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Falta de água potável é degradante e gera indenização a trabalhador

Um local de trabalho que não tem água potável é degradante, por isso o trabalhador que atuava nesse espaço deve ser indenizado. A decisão é da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou recurso de uma empresa de segurança contra decisão que a condenou a pagar indenização por danos morais por submeter um vigilante a condições degradantes no ambiente de trabalho. Ele foi contratado pela empresa para prestar serviços à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), na subestação Areal, no Rio Grande do Sul.

O vigilante controlava a entrada e saída de pessoal da subestação, circulando pela área na ronda. Ele alegou que o local de trabalho ficava a 12 km da cidade e de sua residência e que as condições de trabalho eram degradantes, sem condições normais de higiene, água potável nem refeitório ou intervalo para que ele pudesse se alimentar adequadamente. Na petição que deu início à reclamação, pediu indenização no valor de R$ 31 mil. Continua. Fonte: Conjur.

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Da fazenda ao frigorífico: a cadeia de problemas trabalhistas na JBS

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Da fazenda ao curtume, trabalhadores ligados à JBS queixam-se do desrespeito a direitos básicos em todas as etapas da indústria da carne. Na semana passada, em 15 de julho, essas condições de trabalho viraram caso de polícia em Santa Catarina. Determinado pelo Ministério Público do Trabalho, o inquérito conduzido pela Polícia Federal irá investigar a submissão de trabalhadores à condição análoga a de escravo, jornadas exaustivas, lesão corporal e exposição dos funcionários a graves riscos devido às condições de um frigorífico em São José, na grande Florianópolis.

Os problemas trabalhistas não se resumem a uma ou outra etapa da produção da JBS, a maior produtora de proteína animal do mundo, que registrou lucro líquido de R$ 4,6 bilhões em 2015. A Repórter Brasil ouviu, em três estados do país, vaqueiros em fazendas, caminhoneiros da empresa, além de empregados de frigoríficos e curtumes – onde o couro dos bois é tratado. As denúncias não são restritas a violações à legislação trabalhista. Todos os entrevistados enfatizam a falta de apoio da JBS, mesmo após acidentes graves e doenças ocupacionais. Continua. Fonte: Repórter Brasil
Clique aqui para conhecer as condições de trabalho em cada etapa de produção do gado e do couro da JBS.

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Entrevista: Christphe Dejour

O psiquiatra e psicanalista francês vai falar sobre a centralidade do trabalho na sociedade contemporânea

O programa deste sábado(3)  terá  entrevista com o  psiquiatra e psicanalista francês Christphe Dejours, que vai  falar sobre a centralidade do trabalho na sociedade contemporânea e a consequente impossibilidade de dissociá-lo da vida pessoal. Abordará ainda a questão do sofrimento humano nas organizações e o tema da qualidade total.

O programa inédito será exibido na TV Justiça,  às 19h30, com reprises no domingo (7h), quarta-feira (6h30), quinta-feira (19h30) e sexta-feira (7h).

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Os direitos dos peões na construção civil

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Violações aos direitos dos trabalhadores na construção civil e a vulnerabilidade dos migrantes é o tema do quarto número do Monitor, boletim que divulga os estudos setoriais e de cadeia produtiva da Repórter Brasil

Apesar dos investimentos bilionários e da massiva geração de emprego na última década, o crescimento da construção civil não foi capaz de resolver um problema crônico: as más condições de trabalho no setor.

Alojamentos precários, riscos à integridade física e jornadas acima do limite permitido estão entre as irregularidades mais comuns denunciadas pelos sindicatos. Sem falar na alta taxa de informalidade: de cada dez trabalhadores, só quatro têm carteira assinada.

O lançamento do Compromisso Nacional para Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, em 2012, é considerado um avanço por organizações da sociedade civil, mas seus efeitos ainda não limitados. Continua. Fonte: Repórter Brasil.

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Lixão da Estrutural em detalhes (Prêmio MPT de Jornalismo)

 Todo o lixo produzido na Esplanada dos Ministérios, no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto, assim como em todo o Distrito Federal alimenta o maior aterro sanitário da América Latina, popularmente chamado de Lixão da Estrutural. A série de imagens produzidas por André Coelho para a reportagem do jornal O Globo Lixão da estrutural em detalhes revela o cotidiano de péssimas condições de trabalho, poluição, violência e abandono da terceira geração de catadores que trabalham no local. Ela é finalista do Prêmio MPT de Jornalismo na categoria fotojornalismo: http://oglobo.globo.com/…/lixao-da-estrutural-em-detalhes-1… #finalistasMPT

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O trabalho escravo infantil na produção de castanhas de caju (Prêmio MPT de Jornalismo)

A reportagem Identidades Apagadas denuncia um crime que envolve meio milhão de crianças e adolescentes brasileiros: a extração da castanha de caju na região Nordeste. Daniel Motta, Jorge Talmon, Renê Batista, Fabiana Lopes, Ana Haertel e Leopoldo de Moraes foram aos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte mostrar que, entre inúmeros males, esse tipo de exploração faz com que os jovens percam literalmente suas impressões digitais. Assista à reportagem exibida na TV Record e finalista do Prêmio MPT de Jornalismo na categoria telejornalismo: https://www.youtube.com/watch?v=2wZMYfIP6Tw

 

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Multas por contratação irregular de trabalhadores para os Jogos somam R$ 6,5 milhões .

Falta de lugar para refeição e alimentação saudável dos trabalhadores também devem resultar em autuações

RIO – A contratação considerada irregular de 6,5 mil trabalhadores que dão expediente nas arenas olímpicas – apenas uma dentre diversas irregularidades encontradas – deve gerar uma multa de R$ 6,5 milhões às empresas responsáveis. Os outros problemas enfrentados pelos trabalhadores, como falta de alimentação, de local para as refeições e o excesso de jornadas de trabalho, também devem resultar em autuações, até agora com um valor incalculável por conta da grande quantidade de funcionários terceirizados envolvidos.

O GLOBO mostrou na quinta-feira que a quantidade de trabalhadores em situação irregular nos Jogos Olímpicos chega a 6,5 mil e que as empresas contratantes serão autuadas por conta de problemas na jornada desses funcionários especialmente . Numa nota divulgada no fim da manhã de quarta-feira, o Ministério do Trabalho havia citado que o número de funcionários em más condições de trabalho era de 3,5 mil.

Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) no Rio fizeram uma inspeção nas arenas olímpicas na segunda e na terça-feira, dentro de um cronograma de fiscalizações definido previamente. A ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT). O foco foram os bares e lanchonetes do Complexo Esportivo de Deodoro e do Parque Olímpico da Barra. (continuahttp://oglobo.globo.com/rio/jogos-multas-por-contratacao-irregular-somam-65-milhoes-19905541

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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/jogos-multas-por-contratacao-irregular-somam-65-milhoes-19905541#ixzz4HPiCaI7t
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Programa Jornada fala sobre a função dos sindicatos

O Programa Jornada dessa semana traz uma reportagem especial sobre as funções dos sindicatos. É com a ajuda deles que muitos empregados conseguem garantir direitos trabalhistas previstos em lei e melhorias das condições de trabalho.

No quadro Saúde e Segurança no Trabalho, vamos saber o que é a Síndrome de Burnout, como ela se desenvolve no ambiente laboral e o que fazer para se proteger. Vamos ainda até Vitória, no Espírito Santo, conhecer a história do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, que completou 25 anos. O tribunal se modernizou e hoje conta com 24 Varas do Trabalho na capital e no interior. E no quadro Trabalha Brasil, vamos conhecer uma profissão bem interessante: a de restaurador de carros antigos.

O Jornada é exibido pela TV Justiça às segundas-feiras, às 19h30, com reapresentações às terças-feiras às 7h, quartas-feiras, às 19h30 e quintas-feiras, às 7h. Todas as edições também podem ser assistidas pelo canal do TST no Youtube: www.youtube.com/tst.

Confira a íntegra da última edição. Fonte; TST

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A árdua tarefa de pôr o frango na caixa

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Segundo número do ‘Monitor’, boletim que divulga os estudos setoriais e de cadeia produtiva da Repórter Brasil, destrincha bilionária indústria do frango, que mói direitos de produtores rurais e trabalhadores pelo país

Todos os dias, aproximadamente 15 milhões de frangos são transportados no Brasil das fazendas para o abate em frigoríficos. O trajeto é feito por caminhões com centenas de caixas empilhadas, cada uma delas contendo algo entre sete e dez aves. Colocar os frangos nessas caixas – e, posteriormente, as caixas em cima dos caminhões – é uma tarefa árdua, realizada por equipes que percorrem rodovias e estradas de terra a bordo de pequenas vans. Num único dia de labuta, cada uma dessas equipes, compostas por cerca de dez trabalhadores cada, visita diversas propriedades e é facilmente responsável pela apanha de mais de 50 mil animais.

Ausência de carteira assinada, jornadas excessivas – inclusive às madrugadas – e condições insalubres são apenas alguns dos problemas comumente enfrentados pelos milhares de trabalhadores que se dedicam à atividade, na qual já foram inclusive flagradas situações de escravidão contemporânea. “Dentro da nossa categoria, é o pessoal mais explorado”, avalia Siderlei de Oliveira, presidente da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (Contac/CUT).

A precária situação laboral dos apanhadores de frango é um dos temas centrais tratados no segundo número do Monitor, boletim que divulga periodicamente os estudos setoriais e de cadeia produtiva da Repórter Brasil. Em “A indústria do frango no Brasil”, o leitor também encontrará análises sobre a situação dos integrados e o problema das doenças ocupacionais que acometem os trabalhadores no setor. Em 2015, o Brasil ultrapassou a China e se tornou o segundo maior produtor mundial de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos. No comércio internacional desse produto, porém, o país já é há algum tempo a maior força global. Continua. Fonte: Repórter Brasil.

 

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‘Filhos do fogo’ trabalham em condições arcaicas nas caieiras do RN

A boca de pedra parece querer engolir tudo que se aproxima, mas nem seus 800 graus de calor afugentam os foguistas que se revezam na produção. Durante três dias e duas noites ininterruptas, às vezes mais, cerca de dez homens enchem de lenha a garganta da caieira até que ela arrote. Depois saem de perto e descansam.
Os foguistas enfrentam as labaredas pelo menos 140 vezes a cada turno de 12 horas para garantir a produção do óxido de cálcio, a cal, como conhecemos. Movimento repetitivo que não pode parar. Como a estrutura é arcaica, quase medieval, a fuga de calor intensa pode botar toda a produção a perder e o prejuízo para o industrial é imenso. Pior ainda para os trabalhadores que ficarão sem o dinheiro do salário.
Trabalhar na queima da cal é como ir ao inferno. De dia, com o calor do semiárido nordestino, a situação é ainda pior. Principiantes costumam desistir, dizem os mais velhos, mas depois voltam por não conseguirem outro emprego. Trabalhar neste ramo não é questão de se acostumar, mas de sobreviver.

Leia direto da fonte. Fonte: Novo Jornal

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Operador portuário deverá fornecer ambiente apropriado para refeição a terceirizados

A Terceira Turma condenou a Tecon Rio Grande a fornecer ambiente apropriado para refeição aos trabalhadores da Rudder Segurança e demais empregados. A empresa também deverá se adequar à NR 24/MTE que prevê a concessão de ambiente adequado para armazenar, acondicionar ou conservar os alimentos trazidos de casa pelos trabalhadores.

Veja a matéria: http://bit.ly/1jZVYp5

Descrição da imagem #PraCegoVer: ilustração de uma lata de sardinha aberta, um garfo, uma faca e o texto: Operador portuário do RS deverá fornecer ambiente apropriado para refeição a terceirizados.

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Empresa indenizará auxiliar que teve esquizofrenia desencadeada por condições de trabalho

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho deferiu indenização por danos morais e materiais a uma auxiliar de serviços gerais da Companhia Industrial de Celulose e Papel (CICP), de Aracaju (SE), acometida de esquizofrenia paranoide e depressão grave. A maioria dos ministros reconheceu que as condições de trabalho na fábrica da empresa em Sergipe contribuíram para o desencadeamento da doença (concausa) e, assim, a empresa tinha o dever de indenizar.

Na ação, a trabalhadora afirmou que fazia lavagem de banheiro, controle e operação de algumas máquinas e esgotamento de água nas áreas mais perigosas. Alegou que, devido ao ruído excessivo, exigência de esforço físico e velocidade pela grande quantidade de trabalho e por sofrer ameaças constantes de demissão passou a se sentir mal, com crises de desmaios, e depois desenvolveu transtornos psicológicos. Continua. Fonte: TST

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