O consumo de literatura é cada vez mais mediado pelas redes sociais. No entanto, o impacto dessas mídias na produção, consumo, distribuição e troca de trabalhos literários ainda não foi mensurado a contento. Para Fabio Malini, coordenador do Laboratório de Pesquisador sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo, essa transformação traz novos públicos, novos espaços de circulação da literatura e novos mediadores, transformando a obra literária de diferentes escritores em discursos espalhados pela internet, fazendo de alguns autores celebridades da rede.
Para preencher em parte essa lacuna, Malini dedicou-se a observar a propagação da literatura brasileira no Twitter e no Facebook. A pesquisa, encomendada pelo Itaú Cultural, será apresentada nesta quarta na programação da instituição na Flip, e publicada na edição 17 da revista “Observatório cultural”. Continua. Fonte: Livros só mudam pessoas.