Não foi o famoso incêndio: pesquisadores defendem que a biblioteca entrou em declínio gradual e burocrático por falta de recursos
Litografia representa o incêndio na biblioteca. (Foto: Wikimedia Commons)
Não se fala, no entanto, que historiadores têm uma versão diferente sobre a decadência da Biblioteca e seu fim. De acordo com o historiador Heather Phillips, a responsabilidade da destruição da biblioteca não pode recair completamente sobre Amr ibn al-As, então governador geral do Egito, que a teria queimado em 642. Para Phillips, o declínio da Biblioteca de Alexandria foi gradual e se deveu a algo que, infelizmente, a gente conhece bem: um corte de gastos públicos.
“Embora pareça adequado que a destruição de uma instituição tão mítica quanto a Grande Biblioteca de Alexandria necessitasse de uma explicação que envolvesse um evento cataclísmico… na realidade, as fortunas da Grande Biblioteca encolheram e desapareceram junto com as de Alexandria. Muito de seu declínio foi gradual, burocrático e, comparando com nossa imaginação cultural, nada grandioso”, escreveu Philips. Continua na fonte: Revista Galileu.
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